Tem Um Fantasma no Meu Banheiro - Ane Braga

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Prepara-te Minas - Mozart Hamilton Bueno


Como jornalista e literata que sou, não pude deixar de render homenagem a tão bela obra.
Apreciem sem moderação!


Nascedouro da nacionalidade, berço da liberdade e sacrário dos valores eternos, minha Minas Gerais não ficará silente nem deserdará seus filhos neste momento tenebroso por que passa o Brasil.


Nuvens negras já despontam no horizonte da Pátria com vistas a turvar e demolir a nossa democracia penosamente construída.


Homens inescrupulosos, impatrióticos e vendilhões se apoderaram do poder em todos os níveis e nele pretendem se perpetuar, impondo-nos ideologia e regime político alienígenas, incompatíveis com nossa tradição, nossas aspirações e com a nossa história.


Estes se espelham no decadente facínora Fidel Castro, nos inconcebíveis regimes ditos bolivariano, da Venezuela, e nos mais sanguinários ditadores do mundo.


Aspiram se eternizarem no poder mediante o covarde silêncio do Congresso Nacional e da recente decisão do STF no escandaloso caso de corrupção denominado "mensalão".


O povo, em boa parte analfabeta, carente e dependente das tais bolsas compra votos (bolsa família, bolsa gás, bolsa escola, bolsa prostituta, etc...) não vislumbra, por absoluta incapacidade de discernir, o perigo que se avizinha.


Já perdemos nossa identidade cívica, social e moral e, não demorará perderemos a liberdade caso prossigamos nesta trilha maldita de corrupção e cinismo implantada pelo PT comandado por Lula.


É revoltante assistir a presidente empunhando entusiasticamente a bandeira cubana ao lado do ditador ilhéu; congressistas ostentando nas paredes de seus gabinetes a foto do sanguinário Che Guevara e o presidente da Câmara a afrontar em momento solene o Ministro Joaquim Barbosa, Presidente do STF.


Avulta-se, com desenvoltura nunca vista, o aparelhamento do Estado, a compra de parlamentares, o sucateamento das Forças Armadas, o manietar da Polícia Federal e pior, o silêncio complacente das instituições, especialmente dos Ministérios Público Federal e Estaduais e a leniência de boa parte do Judiciário além do andar paquidérmico dos processos.


Os políticos, por seu turno, perderam a hombridade e se quedam em covarde passividade diante destes descalabros. Não há oposição para combater tantos desmandos; nenhuma voz se alteia contra este estado de coisas, no Congresso submisso.


Empréstimos secretos são feitos a ditaduras; dívidas de países governados por ditadores são perdoadas sem que a opinião pública brasileira seja consultada; investimentos milionários são feitos em Cuba sob o suspeito crivo de "secretos"; igualmente "secretos" e suspeitos são os gastos com cartões corporativos, as viagens da secretária do ex-presidente e as despesas com viagens internacionais, enquanto ministérios inúteis foram criados para arrebanhar cúmplices neste nefasto aparelhamento do estado petista.


Não há uma ação sequer do governo petista que seja clara e induvidosa. Sobre todas pairam suspeitas e inexplicável silêncio dos governantes.


O Supremo Tribunal Federal, salvo as notórias exceções, hoje mais ainda realçadas, resvalou para o julgamento de conveniência e já não há um cidadão que lhe renda o devido respeito.


As Forças Armadas - silentes por enquanto- se submetem a inaceitável e proposital sucateamento e ainda são humilhadas pela unilateral Comissão da Verdade.


Nossas fronteiras, deliberadamente escancaradas ao narcotráfico, ao contrabando e ao descaminho, às FARC e aos médicos cubanos, são indícios de que estamos perdendo nossa soberania e o controle do que se passa em nosso território.


Adicionem-se a este quadro nebuloso da nacionalidade as suspeitas demarcações de terras indígenas, a desenvoltura do MST, (este claramente estimulado e financiado pelo Planalto) e tem-se o caldo da desobediência civil, do atrito entre irmãos e do caos social.


A violência urbana, já incontrolável, domina todas as comunidades do país; as drogas já escravizam milhões de brasileiros e, segundo consta, já passa de um milhão a coorte de menores zumbis que vaga pelas cidades, dependentes que são do "crack".





Saúde pública vergonhosa, ensino público sofrível, segurança pública nenhuma.


Direitos humanos só para transgressores da lei em inaceitável inversão de valores.





No malsinado governo Goulart, no qual as ameaças foram muito mais tímidas Minas Gerais se levantou e espantou o fantasma que nos rondava.


Na verdade, o Brasil é hoje, apesar da sua grandiosidade, país satélite das diminutas (em todos os sentidos) republiquetas sul-americanas.


Pergunto então: onde está a Maçonaria?


Onde estão as comunidades religiosas?


Onde estão os Clubes de Serviço apologistas das liberdades? Onde estão os homens de bem deste país? Onde estão as forças vivas da comunidade brasileira? Onde está a imprensa?


Estão fingindo nada ver e nada ouvir e fazendo cara de paisagem diante da borrasca político/social que se avizinha.


Creio e espero que agora, se necessário for, Minas novamente se levantará contra o caudilhismo e o comunismo que aí estão à vista e já avizinhados, para honrar a tradição de liberdade que naquelas montanhas é cultuada desde os primórdios da colônia.


Se assim for, estimarei ser convocado e serei um entusiasmado voluntário.





Se o outro nome de Minas é Liberdade como acentuou Tancredo Neves, ela, a Liberdade, daquelas montanhas jamais se arredará.


Tenho fé.


Mozart Hamilton Bueno*


*Juiz de Direito aposentado e Professor


sábado, 16 de agosto de 2014

Preparem os lenços de papel. Não me esqueça, meu amor - Hadara Fênix - vem aí!


Sim. Confesso. Chorei cântaros quando li em primeira mão o novo livro (ainda um boneco) da autora 
Hadara Fênix - Não me esqueça, meu amor.

O livro é a continuação da estória de Sandro (meu Apolo maravilhoso) e Liza, de Para sempre,Meu Amor - Biblioteca 24 horas .

Não vou contar o livro ainda,nem fazer uma resenha, mesmo por que o livro ainda não saiu, mas vou 
dar uma palhinha como quem não quer nada.

Liza, para quem ainda não sabe, é uma oncologista infantil que ama as crianças com todas as suas forças. Em busca de um melhor medicamento, acaba esbarrando em uma conspiração pra lá de perigosa de uma empresa do ramo farmacêutico.

O problema número 1 é que ela é pega por um dos bandidos enquanto fuça dados sigilosos da empresa e acaba sequestrada.

O problema número 2 é que ela acaba servindo de cobaia para um medicamento que promete multiplicar neurônios (células cerebrais), mas o remedinho tem um efeito colateral não muito legal.

O 3º problema é que ao fugir de seu cativeiro e andar por quilômetros a esmo,acaba desmaiando e é 
levada para um hospital onde seu irmão,Marcos e sua amiga Regiane (Para sempre, meu amor) a encontram.

O 4º problema, o pior de todos a meu ver, é quando Sandro vai até o hospital, corre para Liza, ela o olha e pergunta:"Quem é você"?

C A R A M BAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Dai pra frente a coisa fica frenética. 
A gente ri, fica revoltada, com medo, ansiosa, chora, volta a rir, fica brava, chora de novo, quase tem um infarto e....

Bom, vocês vão ter que ler para saber o desfecho desse que já é meu livro de cabeceira preferido.

Cheio de trilhas sonoras (cada música, menina) que vão embalar as cenas tristes, sensuais e cheias de romance.

Não me esqueça, meu amor - Hadara Fênix.
Em breve!


terça-feira, 29 de abril de 2014

Entrevista com a ilustradora Lady Viana

O mundo virtual tem me presenteado com boas descobertas. 
A mais recente é uma garota bonita de recentes 18 anos e com uma bagagem enorme.
Ela estuda Design de Modas nas Belas Artes, uma das mais bem conceituadas faculdades de moda do mundo.
Além disso, ela é fotógrafa, ilustradora, colorista, capista e conhece muito de programas que facilitam a vida de escritores, editores, jornalistas, supermercados, lojas de departamento e por aí vai.
Estou falando de programas como Photoshop, Corel, Indesign, Ilustrator e muitos outros.
Como não fosse suficiente, ela fez e faz inúmeros cursos, sejam eles de atualizações, um novo programa, ou idiomas.
Ufa! Com tanta correria assim, sobra tempo para diversão? Ela garante que sim. Adora ler, assistir a filmes com a família, sair, fotografar e viajar.
Saiba um pouco mais sobre essa bela e boa menina. 
Apresento a vocês, Lady Viana.



Literarte: Quando começou na área de ilustração?     

Comecei na área de ilustração por volta de 2011, quando tinha 15 anos. Na ocasião, a escritora Ane Braga precisou de um criador de arte para sua livraria, a Livraria Palavras e Vozes, ela me chamou imediatamente para auxiliá-la. Foi dali para sempre na área de criação.

Literarte: Como você descobriu essa aptidão para arte?

 Sempre gostei de arte, e lia Maurício de Souza todos os dias durante a infância. Quando cresci um pouco mais, descobri Victoria Francés, uma artista espanhola incrível, Ana Paula Guaratini (pameleca) – e a partir daí, muitos outros ilustradores. Uma paixão que cresceu a cada dia, e que sempre me deixava com gostinho de “quero mais”. Meus pais sempre me incentivaram e apoiaram, o que é um grande diferencial para alguém que decide seguir a vida com arte, e não com as tradicionais áreas e mercados de trabalho.

Literarte: Qual foi seu primeiro trabalho?

Meu primeiro trabalho foi uma capa de livro (Winter).



Literarte: E o trabalho mais recente?

 O mais recente foi Aurora, para a Ane Braga.





Literarte: Qual sua fonte de inspiração, de motivação? O que fez com que chegasse ao momento atual?

 Quando eu era bem pequena, mudava bastante de casa. Em uma dessas, fui morar no interior do interior de São Paulo, numa casa bem grande com um quintal intrigante e uma edícula onde eu guardava meus brinquedos. Como havia acabado de chegar, brincava sozinha – com as minhocas da terra, rosadas, algumas brancas. Eu competia com elas pela terra, como uma guerra medieval (???) e imaginava histórias. Infelizmente, elas venceram. Mas o fato é: a partir dali eu comecei a imaginar histórias. E história é o elemento essencial para minhas criações. Eu sempre desenhei, fosse no papel, na tela, na parede (meus pais apoiavam, o que é incrível). Naquele mesmo ano, meus pais me colocaram num curso de pintura em tela. Já fiz cursos diversos, mais do que me lembro. De história da arte, de artes plásticas, de desenho, de pintura digital, de pintura de HQ, de photoshop, corel... Entre outros.

Literarte: Qual sua dica para quem quer entrar nessa área e não sabe por onde começar?

 Minha dica: divulgação, estudo e muito trabalho. Divulgue-se, mostre-se, converse, seja sociável. Aceite dicas e dê dicas. Estude muito – nunca pare, nunca desista e nunca (isso é o mais importante), NUNCA coloque obstáculos no seu caminho. Tudo é possível. E pratique, trabalhe, ame o que faz, porque só assim a carreira vai para frente.

Literarte: Qual a parte mais difícil na vida de um designer/ilustrador/capista/artista?

 O aspecto mais difícil, sem dúvida, é ser reconhecido. Isso é um desafio para todos, até para os grandes. É sempre necessário inovar, e se inovou, a expectativa já está alta para a próxima criação. Criar-se e recriar-se faz com que o artista seja conhecido, e continue em alta. Isso é um grande desafio.

Literarte: Você gosta de ler? Qual sua média de livros por mês?

Ler...é absolutamente adorável! Eu costumo ler uns 3 livros ao mesmo tempo, e a maioria são livros técnicos. No momento, estou focando só no “Pesquisa e Design”, de Simon Seivewright. É um ótimo livro.
                                                                                                                                                                *

Contate-a pelo e-mail: eysh2009@gmail.com ou pelo Facebook.

* A entrevista foi conduzida pela jornalista Rosana Piña equipe Universo Literarte.


terça-feira, 22 de abril de 2014

Entrevista com o ilustrador Jonathas Côrrea Botelho - O JD


natas88's Profile Picture     
JONATHAS CÔRREA BOTELHO (JD)


Jonathas Côrrea Botelho, o JD, é um desses talentos natos que nos fazem retomar as belas coisas da vida, como a arte e a literatura, esquecendo-nos um pouco das mazelas da vida.
Poético? Pode até ser, mas quem teve contato com o que esse rapaz faz, acaba pensando em poesia - diz nossa querida Tati, ao visualizar o Deviantart do rapaz.

Para quem ainda não sabe, não conhece ou não ouviu falar, Deviantart é um local na rede onde artistas do mundo inteiro expõe seus trabalhos. Há verdadeiras obras de arte no site.

Falando em obra de arte, a capa do livro Contos das Terras Perdidas (Anderson Fontes) é um trabalho desse talentoso ilustrador.


O livro ainda não tem previsão de lançamento, mas a arte é de 2014 e foi feita com lápis HB, 2B, 6B e esfuminho com acabamento em cores no Photoshop CS5. Incrível!

Como dito anteriormente, JD gentilmente concedeu-nos uma entrevista. 
Abaixo a transcrição desse bate-papo.

 
JONATHAS CÔRREA BOTELHO (JD)

Revista:  Quando começou na sua área?

JD: Na área de freelancer eu aproximo no ano de 2005 trabalhando apenas com grafite sobre Canson, pinturas em paredes e anúncios comerciais; na área de hobby minha mãe sempre dizia que antes do Pré eu já amava um papel, lápis e canetinha.



Revista:  O que motivou você a dar início às suas atividades?
JD: Primeiramente o amor à arte; em seguida foram os elogios e mais ainda quando comecei a valorizar o meu trabalho.



Revista:  Recebeu alguma influência de amigos, família, profissionais da área?

JD: Sim, muitas. As pessoas sempre diziam/dizem que eu devia/devo trabalhar apenas com arte, mesmo quando eu tinha mais tempo pra arte e menos ferramentas. Hoje, com mais ferramentas e menos tempo, considero isso de certa forma irônico.



Revista: Qual foi seu primeiro trabalho?

JD: Nessa eu não me arriscaria a chutar. Há muito eu já fazia encomendas, como retratos de pessoas de diversos tamanhos em grafite, tirinhas pra jornais, anúncios em grandes letreiros em paredes e placas, enfim, apenas trabalhos tradicionais. Também a cerca de nove anos.



Revista: Qual foi o trabalho mais recente?

JD: O ultimo trabalho foi a capa do livro “Conto das Terras Perdidas”, escrito pelo meu amigo Anderson Fontes. Muito em breve podemos encontra-lo nas livrarias.



Revista: Como entrou nessa área? Fez algum curso? Qual(is)?

JD: Ainda não fiz nenhum curso, motivo de irritação pra algumas pessoas. Um dia quem sabe, eu consigo.



Revista: Qual sua dica para quem quer iniciar nessa área?

JD: Três palavras: Perseverança, paciência e amor.



Revista: Qual o aspecto mais difícil de sua área?

JD: Valorização do trabalho. Às vezes, mesmo levando muito tempo pra fazer pelo menos um sketch, o cliente acaba desistindo do trabalho e ainda questiona o valor. Sem contar as pessoas próximas que sempre pedem arte como se fosse um passe de mágica. O ponto forte do ilustrador deve ser criar estratégia pra prender o cliente, ou seja, mostrar se realmente ele quer sua arte, se ela será mesmo importante pro seu negócio suficiente pra mão de obra ser tão pequena se comparada ao lucro que terá.



Revista: Você gosta de ler? Costuma ler com qual frequência? Qual o último livro que você leu?

JD: Sim, muito! Leio sempre que posso, cerca de um livro por mês. Meu ultimo livro lido foi “A Maldição do Cigano” de Stephen King, o mestre do terror!



Revista:  Alguma colocação a mais para quem está começando na área de ilustração?

JD: Perseverar sempre, tanto nas próprias metas quanto na projeção de alguma arte pra algum cliente; Ter paciência, geralmente iniciar uma arte inspirado, com tranquilidade e num ambiente agradável; e ter sempre amor pelo seu trabalho, nunca praticar arte por obrigação, mesmo que não seja pra você.

Essa foi a entrevista com JD, o brilhante ilustrador que ainda não fez nenhum curso na área, mas é de um talento inspirador.

Para conhecer um pouco mais sobre seu trabalho, visite sua página no Deviantart:
http://natas88.deviantart.com/ 

Editoras e autores em geral podem encontrá-lo através de seu telefone:

Jonathas C. Botelho
(22) 9 9758-4088